Olá leitores! Cadê os fãs de fantasia? Hoje trago para
vocês a resenha de “Krystallo – Jornadas para além das fronteiras” do nosso
autor parceiro Raphael Fraemam, confiram:
Ao começar a leitura de Krystallo, deparamo-nos com o
capítulo “zero” que logo de cara prende a atenção. Através dele se começa a ter
uma ideia do que vai gerar boa parte da trama nessa fantasia distópica
maravilhosa, fazendo com que o leitor engate a marcha e pise no acelerador sem
pestanejar!
Em Econ, somos apresentados a Tomé, estudante prestes a
fazer mais um exame nacional, depois de passar os dias grudado na frente no
computador, assistindo as caras aulas compradas com muito esforço por sua
família.
Referidas aulas trazem um ensino selecionado com a versão
mais favorável de Econ e não condizente com a realidade, que gera adultos um
tanto cegos, como a mãe e o irmão de Tomé.
Em Opus, somos apresentados a Gray, também estudante, mas
em uma realidade totalmente diferente de Tomé. A menina tem aulas presenciais
que assiste em uma sala precária com mais de 300 alunos.
Neste início, já é possível notar as diferenças gritantes
que existem entre os dois países, mas nem que por isso deixam de ter suas
semelhanças, a começar pelo governo que ilude a população. Todos os livros e
estudos existentes nos dois territórios trazem somente a ideologia e os deveres
impostos pelo governo. De acordo com este, tudo que ficasse além da fronteira
era arcaico e não importava, pois o conhecimento e o avanço tecnológico não
existiam. Ledo engano!
Tudo muda quando o prédio do serviço de inteligência de
Econ explode e, em Opus, Gray é raptada por um caminhão preto, logo no dia de
seu aniversário.
A explosão estranha, tida como um ataque de Opus e assim
divulgada pela mídia do governo, causa estranhamento a Tomé, pois referida
explicação não fazia sentido para o garoto, que presenciara e gravara o
acontecimento em seu celular.
Tais fatos se revelam o inicio da jornada dos
protagonistas, que tem o seu mundo virado de cabeça para baixo: Gray se pega a
bordo da estranha embarcação Katrina e Tomé, ao ter seu celular roubado, na
tentativa de recuperá-lo, descobre-se no reino de Stae. A partir daí, começam a
ter muitas revelações sobre a verdadeira face do governante de seus países e as
dificuldades em seus caminhos se multiplicam.
Para defender a democracia, a população e seus entes
queridos, os personagens precisarão fazer de tudo para evitar um golpe de
estado que, até então, a venda da ignorância e da crença fiel em seus governantes
não deixava enxergar.
Nesta aventura impressionante, de um lado temos Gray, Jinan
e Maggi, de outro, Ricardo e Marion, e no meio de tudo isso o Esquadrão Delta
(Cesar s2), todos colocando a vida em perigo para evitar que Econ e Opus,
ocupados por um governo ruim fossem tomados por outro ainda pior! O que será
que acontecerá com eles?
Em “Krystallo” encontramos organização criminosa, críticas
arrebatadoras e construtivas, piratas, exércitos e criaturas fantásticas que
tornam a história extremamente substanciosa e especial, porém o que mais
encanta são os personagens, seus ideais e discursos.
E por falar nisso, nunca um discurso político em prol da
humanidade e da democracia me emocionou tanto, e veio de um personagem para o
qual o leitor torce o nariz no início da história.
O autor soube colocar as palavras certas na hora mais
propícia, encaixando-as em um perfeito tetris. É muito gratificante ler uma
obra assim. Com certeza virou uma das minhas fantasias favoritas, juntamente
com O Senhor dos Aneis e a série O Legado Folclórico.
Raphael, meu filho! Continue esse trabalho incrível! Estou
doida para saber quais serão as próximas aventuras da Saga Krystallo! Segundo
livro #vemnimimseulindo
Por Babih Hilla.
Beijos e até a próxima!