terça-feira, 27 de outubro de 2020

Parceria: Autor Everton Gullar

Olá, leitores! Tudo bem? Animados para o feriadão? Hoje venho compartilhar com vocês mais uma novidade aqui do Condado: parceria com o autor nacional Everton Gullar!


Everton Gullar é escritor gaúcho, criador da Trilogia Capital e Série Civil, ambas do gênero ficção "Noir". O primeiro volume da série é "A história peculiar de um anti-herói urbano". Confiram a sinopse:

Heron nasceu e cresceu no Distrito, a cidade mais violenta do Estado. Criado por sua mãe, trilhou seu caminho como qualquer outro cidadão comum. Desde criança, sentia muita raiva no coração, não entendia como as coisas podiam ser tão injustas. O mundo queria mantê-lo adormecido, mostrar que tinha muitos problemas sem soluções, mas ele sabia, tudo sempre foi raiva e indignação. Heron cansou de ser esmagado. Depois de tanta renúncia, decide se levantar contra os inimigos sem rosto que rondam o Distrito, e com a ajuda de uma parceria tão maluca e perigosa quanto ele começará a guerrear pela paz de uma forma não linear!

Os livros do Everton podem ser adquiridos na versão física no site da Uiclap e os ebooks no site da Amazon (ambas as versões por um preço show de bola). Fiquem ligados que em breve postaremos a resenha.

Já tinham ouvido falar no gênero "Noir"? Beijos e até a próxima!

Por Babih Hilla.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

“Krystallo – Jornadas para além das fronteiras”, de Raphael Fraemam

Olá leitores! Cadê os fãs de fantasia? Hoje trago para vocês a resenha de “Krystallo – Jornadas para além das fronteiras” do nosso autor parceiro Raphael Fraemam, confiram:


 

Ao começar a leitura de Krystallo, deparamo-nos com o capítulo “zero” que logo de cara prende a atenção. Através dele se começa a ter uma ideia do que vai gerar boa parte da trama nessa fantasia distópica maravilhosa, fazendo com que o leitor engate a marcha e pise no acelerador sem pestanejar!

 

Em Econ, somos apresentados a Tomé, estudante prestes a fazer mais um exame nacional, depois de passar os dias grudado na frente no computador, assistindo as caras aulas compradas com muito esforço por sua família.

 

Referidas aulas trazem um ensino selecionado com a versão mais favorável de Econ e não condizente com a realidade, que gera adultos um tanto cegos, como a mãe e o irmão de Tomé.

 

Em Opus, somos apresentados a Gray, também estudante, mas em uma realidade totalmente diferente de Tomé. A menina tem aulas presenciais que assiste em uma sala precária com mais de 300 alunos.

 

Neste início, já é possível notar as diferenças gritantes que existem entre os dois países, mas nem que por isso deixam de ter suas semelhanças, a começar pelo governo que ilude a população. Todos os livros e estudos existentes nos dois territórios trazem somente a ideologia e os deveres impostos pelo governo. De acordo com este, tudo que ficasse além da fronteira era arcaico e não importava, pois o conhecimento e o avanço tecnológico não existiam. Ledo engano!


 

Tudo muda quando o prédio do serviço de inteligência de Econ explode e, em Opus, Gray é raptada por um caminhão preto, logo no dia de seu aniversário.

 

A explosão estranha, tida como um ataque de Opus e assim divulgada pela mídia do governo, causa estranhamento a Tomé, pois referida explicação não fazia sentido para o garoto, que presenciara e gravara o acontecimento em seu celular.

 

Tais fatos se revelam o inicio da jornada dos protagonistas, que tem o seu mundo virado de cabeça para baixo: Gray se pega a bordo da estranha embarcação Katrina e Tomé, ao ter seu celular roubado, na tentativa de recuperá-lo, descobre-se no reino de Stae. A partir daí, começam a ter muitas revelações sobre a verdadeira face do governante de seus países e as dificuldades em seus caminhos se multiplicam.

 

Para defender a democracia, a população e seus entes queridos, os personagens precisarão fazer de tudo para evitar um golpe de estado que, até então, a venda da ignorância e da crença fiel em seus governantes não deixava enxergar.

 

Nesta aventura impressionante, de um lado temos Gray, Jinan e Maggi, de outro, Ricardo e Marion, e no meio de tudo isso o Esquadrão Delta (Cesar s2), todos colocando a vida em perigo para evitar que Econ e Opus, ocupados por um governo ruim fossem tomados por outro ainda pior! O que será que acontecerá com eles?



Em “Krystallo” encontramos organização criminosa, críticas arrebatadoras e construtivas, piratas, exércitos e criaturas fantásticas que tornam a história extremamente substanciosa e especial, porém o que mais encanta são os personagens, seus ideais e discursos.

 

E por falar nisso, nunca um discurso político em prol da humanidade e da democracia me emocionou tanto, e veio de um personagem para o qual o leitor torce o nariz no início da história.

 

O autor soube colocar as palavras certas na hora mais propícia, encaixando-as em um perfeito tetris. É muito gratificante ler uma obra assim. Com certeza virou uma das minhas fantasias favoritas, juntamente com O Senhor dos Aneis e a série O Legado Folclórico.


Raphael, meu filho! Continue esse trabalho incrível! Estou doida para saber quais serão as próximas aventuras da Saga Krystallo! Segundo livro #vemnimimseulindo

 

Por Babih Hilla.

 

Beijos e até a próxima!

terça-feira, 20 de outubro de 2020

"Samurais de Fukushima - A batalha contra os mortos", de Hugo L. I. Cukurs

Olá, leitores! Hoje compartilhamos com vocês a resenha da obra “Samurais de Fukushima – A batalha contra os mortos”, do nosso autor parceiro Hugo L. I. Cukurs.

Nessa obra nacional, temos uma viagem de Fukushima a Niigata no século XII, cheia de dificuldades feita por um grupo com alguns integrantes bem peculiares: dois samurais (Sakuraba e Sato), um viking (Thorin) e uma gueixa (Mioshi).

Eles, juntamente com outros sobreviventes, cruzarão uma boa porção do Japão, com pessoas sem treino ou noção alguma de como proceder para se proteger. E é aí que surge a necessidade de contar com a ajuda de Sato, um samurai que antigamente era como um irmão para Sakuraba.

Nesse grupo bem eclético, que será aprofundado individualmente ao longo do caminho, cabem vários perfis. Desde o clássico arrogante oportunista que todos odeiam, passando pelo honrado guerreiro em redenção, chegando aos que em verdade nos identificamos: ajudam no que puderem para sobreviver. Precisa caçar e coletar? Estamos aí. Rachar uma lenha? Contem com a gente! Dar uma geral na área e furar alguns crânios putrefatos? Só se for agora!

Não será uma viagem fácil, e não estamos falando apenas de zumbis, mas também das desavenças entre integrantes do grupo e outros sobreviventes que encontram pelo caminho.

Afinal, não é grande revelação que o maior medo e cuidado fica reservado aos vivos. Conhecemos pessoas com objetivos variados, todos querendo sobreviver, porém alguns aproveitando o caos para se promoverem - nada fora do normal, não é?

Na obra, é possível encontrar várias referências, passando pelo clássico modo de exterminar zumbis, acertando na cabeça com força, a momento Walking Dead, até as que são lembradas mais nitidamente: logo no prólogo, Star Trek de 1968. Num episódio chamado Miri, há uma doença que age parecido com a descrição de Hugo; e a principal desavença de Sakuraba e Sato, protagonistas do livro, levou a um momento chave da vida de Kenshin, no mangá e anime Samurai X.

“Samurais de Fukushima” foi o primeiro nacional que o Thiago leu em e-book no Kindle, e a primeira obra envolvendo zumbis que a Babih leu. Se você curte esse universo, recomendamos a leitura.

O livro pode ser adquirido nos formatos impresso e ebook (link na bio). Em breve, sairá a versão da história em inglês. Fiquem ligados!

Beijos e até a próxima!

Por Babih e Thiago.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

"Abominação", de Gary Whitta

Longos dias e belas noites!

Aqui em casa temos alguns livros da DarkSide, claro que não todos que queremos ou podemos comprar, mas vários já foram lidos e aguardam um resenha, nem que a obra em questão não tenha agradado tanto quando queria.

Abominação (DarkSide books, 2017), primeiro livro de Gary Whitta é dividido em duas partes. Começa narrando a história da Inglaterra a partir de 888, atacada por hordas de bárbaros nórdicos. O rei Alfredo é procurado pelo arcebispo Aethelred, que apresenta pergaminhos com magias que poderiam virar o jogo a favor dos ingleses.

Logo descobrimos que os feitiços transformam seres em criaturas bestiais, mas como Aethelred não conseguia controlá-las, o rei proibiu o avanço da pesquisa. Mesmo proibido, o arcebispo continua pesquisando, buscando uma forma de controlar as criaturas. Ele e seus seguidores são os reais antagonistas do livro, pois os vikings são uma ameaça distante comparados às bestas.

"Vikings, magia e sangue." Na contracapa temos essa frase destacada. Há vikings, mas pouco trabalhados, se você interpretou erroneamente que eles seriam os reais antagonistas não entendeu a proposta aqui (assim como eu que pensei ter três núcleos ativos intercalando o enredo).

O protagonista Wulfric, um guerreiro formidável que já provou seu valor ao rei, é convocado para invadir a Cantuária e dar fim ao projeto megalomaníaco do arcebispo. O mais ‘viking’ que chegamos a ler é o praticamente modo berserk que ele entra quando em batalha, arregaçando legal (inimigos é claro). O cara é o Rambo de sua época, o soldado que é chamado para a missão que os outros não querem/ não dão conta.

A segunda parte do livro se passa 15 anos após a invasão da Cantuária com Wulfric vagando pelo reino dando fim às criaturas que fugiram e para ser justo não darei maiores detalhes, pois é meio complicado sem dar mais spoilers. O que posso dizer é que a história fica meio lenta se comparado ao primeiro ato, mas não enfadonha (não perdi o interesse). Temos descrições de batalhas fenomenais, nos dois atos.

Minha nota no Scoob foi 2. É um bom livro? É, mas eu tinha expectativas maiores. Acredito que ficou superficial em certos pontos e a obra não teve o potencial da premissa explorado de forma correta. Tive a sensação de assistir a um filme só por estar passando na tv a hora que liguei, sabe? “Já que estou aqui, não custa ver aonde isso vai me levar”.

Gary foi roteirista de O Livro de Eli e Rogue One, filmes que dividiram opiniões, então com seu livro não seria diferente. Vi várias avaliações positivas e no geral ele tem 3.8, então não levem opinião a ferro e fogo, por favor. Creio que todo livro merece uma chance, mas alguns como Abominação não relerei tão cedo.

Por Thiago Natus.