quarta-feira, 26 de agosto de 2020

"Evil Dead: A Morte do Demônio (Arquivos Mortos)", de Bill Warren

Boa noite leitores! Tudo bem com vocês? Hoje a resenha vem em um estilo diferente: versão hobbit, da obra "Evil Dead: A Morte do Demônio (Arquivos Mortos)", de Bill Warren. Confiram:

Sinopse: Evil Dead (1981), lançado originalmente no Brasil como A Morte do Demônio, foi escrito e dirigido por Sam Raimi, diretor mais conhecido pela primeira trilogia do Homem-Aranha (2002, 2004 e 2007). Raimi é responsável pela refilmagem deste clássico que une horror e comédia com estreia prevista para 2013, tendo escrito o roteiro e cuidando da produção executiva e também diretor da nova versão dark do Mágico de Oz (Disney). A Coleção Dissecando – Filmes Clássicos de Terror apresenta os bastidores das principais obras do gênero, ressaltando a amizade entre jovens apaixonados por cinema e sangue, que os leva a criar os filmes que queriam fazer, as histórias que queriam contar.

Para interessados em algo mais...

Quem gosta de filme trash e gore, conhece Sam Raimi e companhia. E se curtiu os filmes terá um prato cheio. Desde a formação acadêmica de diretor e produtor, acompanhamos como foi o processo de criação, produção, lançamento e tudo mais que engloba a produção de filmes. Orçamento curto, experiência limitada, mas um objetivo em mente de lançar uma grande obra de terror.

O filme é um clássico para amantes do gênero, e apesar dos erros (claro que também apontados no livro), ainda é lembrado como clássico e deu origem ao seriado que me encanta e dá continuidade a história, Ash vs. Evil Dead, que recebeu o manto da galhofa trash e usou com orgulho.

Além de tudo tem entrevista com pessoal da técnica, gente que ouvimos sobre até hoje como Greg Nicotero, maquiador de efeitos especiais que trabalha no seriado The Walking Dead.


Em resumo: gosta dos filmes ou do gênero? Leia. Não tem apego nenhum ao tema? Não force. Eu adoro trashêra, gostei do livro e indico para quem, como eu, fica encantado com efeitos práticos e como funciona uma produção por trás das câmeras.

Até a próxima!

Por Thiago Natus.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

"Melhor Ano de Nossas Vidas: CODA", de Tayrine Batista

Olá leitores! Hoje é dia do tão esperado lançamento de CODA! Terceiro e último (ai meu Deus!) livro da maravilhosa série “Melhor Ano de Nossas Vidas”, da Tayrine Batista.

Vocês já adquiriram o seu exemplar? Ainda não? Então, confiram abaixo a resenha e depois corram lá na Amazon adquirir o e-book (da série toda, aliás, pois garanto que uma vez começada a incursão por MANV você não vai querer parar por nada!).

Para Bernardo, o último ano do colégio não poderia terminar de forma melhor. Depois dos amigos e da namorada descobrirem que era soropositivo, eles o aceitaram e apoiaram no que precisava; suas notas na escola eram as melhores e tudo parecia ir as mil maravilhas para o encerramento de uma fase de sua vida – o fim do ensino médio. Quando seu “probleminha viral” vem à tona, o mundo de Bernardo vira de cabeça para baixo. Agora ele terá que lidar com o preconceito de parte das pessoas com quem convive, e enfrentá-los de cabeça erguida. O sexteto se despede em “Coda” a última parte da série Melhor Ano de Nossas Vidas.

Pois bem! Caros leitores, não é que chegamos ao desfecho de MANV? Nesse último livro, a história terá um enfoque nos personagens Bernardo e Sarah e se vocês não leram as resenhas das obras anteriores, bora conferir no feed).

Lembram que a história em “Interlúdio” acabou de um jeito completamente inesperado? CODA logo de cara já começa com uma situação estarrecedora, envolvendo muito preconceito e bullying.

Se você esperava que o início fosse calmo após aquele final do segundo livro da série, enganou-se redondamente!

O mundo de Bernardo desmorona quando a energúmena da Viviane espalha de um jeito muito maldoso para a escola toda que o menino é soropositivo, inclusive comentando fatos delicados envolvendo o sexteto (Alice, Arthur, Gabriel, Eliza, Sarah e Bernardo). Referida situação faz a delicada Alice se descontrolar e rebater na mesma moeda as “acusações” de Viviane, o que causa tumulto e faz todo mundo ir parar na diretoria.

Para evitar a expulsão, Alice e Viviane terão que dar uma palestra para a escola sobre o HIV e a AIDS, que será aberta aos pais, a fim de colocar na cabeça das pessoas que não há riscos conviver com alguém soropositivo. A palestra é um sucesso total e Bernardo, que também participa relatando seu dia a dia, sente-se aliviado.

Nesse ponto, inclusive passamos a ter um pouco mais de noção sobre o que um soropositivo passa diariamente, ainda mais em sociedade preconceituosa como a nossa, que julga sem conhecimento (alô educação!).

Entretanto, as ocorrências de bullying não param por ai e até o final de CODA muita coisa acontece, as relações se estreitam e se completam, o resultado é emocionante e você fica: owwww!

Assim, como nos outros volumes, em CODA o papel dos personagens secundários é lindo! Eles são os alicerces e dão muito apoio ao sexteto. Sabem aquelas pessoas com quem sempre podemos contar?

E falando desse tipo de pessoas, faço uma ressalva quanto a Eliza. A personagem não me descia muito bem até Interlúdio, mas em CODA cheguei à conclusão de que todos precisamos de uma "Eliza sorriso radiante" em nossas vidas!

Mais para o final da história, temos um dos acontecimentos mais marcantes do último ano que é simplesmente espetacular e me fez ficar muito emocionada e vibrar junto com os personagens! Confesso que nessa parte (vai ler para saber!) eu “estiquei” a leitura ao máximo que pude, não queria que acabasse não!

Eu não estava pronta para o fim de MANV (e ainda não estou) e a cada página que passava eu ficava com o coração mais apertadinho!

A Tay tem um talento enorme e só digo isso: quero mais livros, mais histórias, mais sexteto! Sim senhora! Até conhecer MANV eu não tinha uma autora nacional favorita. Agora tenho!

Recomendo muito a série! Vocês vão amar e se deliciar com essa leitura gostosa que conversa com a gente e traz muita nostalgia! Agora podem correr lá na Amazon! Beijos e até a próxima!

Por Babih Hilla.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Parceria: Autora Luccy Bridges

Olá leitores! Como vão? Nessa noite, venho contar para vocês uma novidade: parceria com a autora nacional Luccy Bridges!

Movida por uma imaginação quase sem limites, Luccy Bridges sempre amou escrever e desenhar as próprias histórias desde pequena. Geek e otome, é uma amante da cultura pop e oriental, apaixonada por fantasia, ficção, aventura, e qualquer outra coisa que envolva muita imaginação e novas realidades. Nasceu em São Paulo, capital, mas atualmente reside em Extrema/MG, com seu noivo, e é estudante de designer gráfico. É uma gateira 200% assumida, e foi esse amor incondicional por gatos que a levou a criar o universo fictício onde a saga de seus personagens acontece: “Reinos de Mysticat”.

Confiram a sinopse:

Reinos de MysticatElos Entre Mundos – Parte I

Há mais de três mil anos, Ghanog, divindade suprema da Escuridão, voltou-se contra seu irmão Ghaceus, divinbdade suprema da Luz. Sua desunião trouxe o desequilíbrio ao universo e ambos os Supremos lançaram profecias a respeito do desfecho dessa guerra divina. Agora é chegado o tempo para que uma delas se cumpra através de seus descendentes mortais, e o vencedor dessa corrida contra o tempo determinará o destino do universo. Contudo, conforme os reis escolhidos lutam em nome de seus ancestrais divinos, um passado esquecido que os conecta aos poucos vem à tona. Resta saber se darão ouvidos a este passado, ou se seguirão no mesmo impasse milenar que desuniu Trevas e Luz.

História bem diferente, não acham? Os gateiros de plantão piram! Explico: Reinos de Mysticat se de um universo fantástico cheio de felinóides místicos! A Luccy não apenas escreve, mas também desenha seus personagens e as artes são simplesmente de arrasar! 

No instagram da autora (luccy.bridges_mysticat) você pode conferir mais acerca desse mundo e apreciar as obras de arte, bem como a evolução dos designs.

Gostaram? Fiquem ligados pois em setembro será lançada a pré-venda do livro físico pela Editora Flyve, selo Voe, e em breve teremos resenha, aguardem! Beijos e até a próxima!

Por Babih Hilla.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

"Melhor Ano de Nossas Vidas: Interlúdio", de Tayrine Batista

Boa noite leitores! Tudo bem com vocês? Hoje trago a resenha de uma obra muito envolvente e arrebatadora: "Interlúdio (Melhor Ano de Nossas Vidas #2 - MANV para os íntimos), da Tayrine Batista. Confiram:


Arthur tinha conseguido juntar os grupinhos de amigo, e consequentemente, aproximou-se de Alice. Mas a ruivinha parecia não querer nada com ele a não ser amizade. Até que ponto o que sentia por Alice era paixão? Será que ele havia passado aquela linha tão tênue entre fixação e amor? Mas, por que diabos, a menina nunca tinha sido capaz de dizer “não” para ele? O quão difícil era falar uma palavra com três letras e um acento? Talvez, se eles tivessem a chance de ter uma conversa sincera, poderiam colocar as cartas na mesa. Talvez, se Alice desse uma única chance, Arthur poderia conquistá-la. Já estavam perto da páscoa, ele teria que correr contra o tempo para ter uma chance de fazê-la se apaixonar.

Em “Interlúdio” é a vez do Arthur e da Alice brilharem na história, o Caju e a ruivinha que não diz sim, mas também não fiz não. 

Após dois anos de fora (não havendo um “não” de verdade), ele tenta seu último recurso e pede ajuda para Sarah e Eliza, amigas da ruivinha, o que leva o grupo dos meninos (Arthur, Gabriel e Bernardo) e o das meninas (Alice, Eliza e Sarah) unirem-se, formando o sexteto, de modo a colocar em prática o plano de conquista. 

Arthur era apaixonado por Alice, que parecia odiá-lo no início do terceiro ano do ensino médio. Com a convivência do grupinho, esse “ódio” foi se modificando aos poucos, mas será que realmente funcionará no final? 

Logo de início, a autora já deixa uma nota avisando que alguns capítulos podem gerar gatilhos em algumas pessoas, aconselhando o leitor a pulá-los, se achar melhor, o que foi muito atencioso, sendo a primeira vez que vi isso em uma obra. 

Assim como no primeiro livro (tem resenha dele no feed), em “Interlúdio” também temos playlist da obra. Cada capítulo inicia com um trecho de música, que prepara o leitor para o que vai acontecer e o faz matutar sobre o que vem em seguida. Eu ouvia e ia ler, gerando assim momentos cativantes. 

É uma leitura muito gostosa e apaixonante, os momentos críticos são emocionantes e muito envolventes. Nota-se um amadurecimento encantador da história e da relação entre os integrantes do sexteto. Comparando com o primeiro livro, o tom fica bem mais sério devido ao aprofundamento dos temas abordados na obra (HIV e abandono afetivo, por exemplo).

Nesse ponto, inclusive mudei um pouco minha opinião a respeito dos adolescentes, e passei a compreendê-los um pouco mais. Os sentimentos nessa época da vida são como uma avalanche, pura intensidade. Se é chato para os mais velhos conviver com isso, imagina como os menores se sentem tendo que lidar com todas as emoções intensas.

Destaco a seriedade e a profundidade das conversas tidas entre Alice e Arthur, se você espera um romance adolescente e bobo, parta para outra porque nesse livro não tem isso não!

Um dos personagens de destaque nessa obra é Bernardo (Rico), “fado” sensato. Eu nem gosto desse termo, mas essa é exatamente a expressão a ser atribuída a ele nesse segundo volume. O menino tem um papel muito importante ao colocar as cartas na mesa e fazer o “trem” andar na história.

Foi arrebatador acompanhar o desenrolar dos fatos, que prende o leitor de uma forma que este não larga a leitura de jeito maneira!

“Prelúdio” é o início da história do sexteto, onde as coisas começam a andar e somos apresentados aos personagens. E em “Interlúdio”, a relação desenvolve-se, acompanhamos de perto acontecimentos estarrecedores, que faz o leitor ficar sem fôlego!

Eu simplesmente amei o amadurecimento do sexteto, principalmente os diálogos. Confesso que tive que parar algumas vezes para respirar e assimilar o que tinha acabado de ler (foi aquilo mesmo?!).

Aliás, é bom preparar os lencinhos, pois a cada capítulo que passa a história fica ainda mais emocionante e muitas coisas inesperadas serão esclarecidas. E quando vocês acham que as coisas finalmente vão ficar nos trilhos, acontece algo “comoasssimmm!!!” E o livro acaba... Para saber só lendo “CODA”!”

Fico imaginando o que será que o último volume da série nos reserva! Preparem-se que o livro está em pré-venda e o lançamento está previsto para o dia 21/08/2020.

Curtiram? Os três livros da série estão disponíveis na Amazon e também no Kindle Unlimited! 

Beijos e até a próxima!

Por Babih Hilla.

sábado, 15 de agosto de 2020

Parceria: Autor Hugo L. I. Cukurs

Olá leitores! Tudo bem com vocês? Quem ai é fã de samurais e zumbis? É com essa indagação que anuncio mais uma parceria do Hobbits Leitores: o autor Hugo Cukurs.

Hugo L. I. Cukurs é um publicitário vivendo no Canadá com sua mulher e sua filha. Apaixonado por filmes, livros, comics e podcasts, decidiu que era hora de criar sua própria história, após ouvir um podcast com o roteirista de quadrinhos Brian Michael Bendis. Então, juntou sua paixão por histórias fantásticas, com artes marciais, um de seus outros interesses favoritos, para escrever o livro Samurais de Fukushima. O tempo gasto diariamente no seguro e tranquilo metrô de Toronto, ofereceu as condições perfeitas para pensar e desenvolver cada detalhe dos personagens.

Quer conhecer mais sobre o autor? Acesse hugocukurs.com e confira o trabalho do nosso parceiro.

Uma jornada sangrenta onde dois samurais com um passado devastador, um viking, uma gueixa e um grupo de sobreviventes tentam resistir à um apocalipse zumbi. Eles irão cruzar o Japão Feudal, partindo de Fukushima até Niigata em busca de uma última esperança, enfrentando traições, armadilhas mortais, grandes batalhas, muitas perdas e centenas de zumbis.

Histórias com zumbis são simplesmente demais, não é mesmo? Acrescente um viking e uma gueixa e se surpreenda! "Samurais de Fukushima" chamou nossa atenção logo de cara e mal podemos esperar para apreciar a obra!

Curtiu a sinopse e já quer ler o e-book? Ele pode ser adquirido na Amazon (clique aqui) e está disponível no Kindle Unlimited. Em breve teremos resenha, aguardem!

Por Babih Hilla.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

"Anjo Caído", de Daniel Silva

Boa noite leitores! Tudo bem com vocês? Trago-lhes hoje a resenha do livro "Anjo Caído", de Daniel Silva, um livro de leitura rápida e envolvente. Confiram:

Gabriel Allon, ex-agente israelense, é chamado as pressas por Luigi Donati, secretário pessoal de Sua Santidade (Papa) para investigar sigilosamente a morte de Claudia Andreatti, curadora de arte a serviço do Vaticano, encontrada morta na Basílica de São Pedro.

Como Claudia estava envolvida em uma pesquisa secreta acerca da procedência e propriedade de antiguidades adquiridas pelo Vaticano, Donati e Allon tem fortes indícios para acreditarem que não se trata de um mero suicídio.

Contratado inicialmente para restaurar uma obra de Caravaggio, um trabalho calmo e monótono (para a maioria das pessoas), Allon embarca em uma aventura muito perigosa, na qual o assassinato da curadora é apenas a "ponta do iceberg", e as partes envolvidas vão desde um saqueador de tumbas até um imã que pretende instaurar a Terceira Intifada.

Na busca por respostas, Gabriel viajará por diversos países (onde, diga-se de passagem, é consideravelmente "famoso") e para desvendar toda essa trama contará com a ajuda de amigos insubstituíveis e de sua mulher, Chiara.

O que começou com apenas um assassinato pode gerar uma guerra no Oriente Médio e resolver essa situação é o trabalho de Gabriel.

Leitores! Confesso que no início eu não estava muito empolgada com a história, ou talvez estivesse um pouco com a famosa "ressaca literária", mas o enredo somente prendeu minha atenção da metade para o final. 

A história é daquelas que melhoram com o desenrolar dos fatos, juntamente com a inserção de novas informações a cada página virada, e mais: faz com que o leitor sinta vontade de conhecer mais a respeito das organizações, situações, livros e obras mencionados, tais como: a Bíblia, o Holocausto, a Palestina, Israel, o Hezbollah, entre outros (lembrou-me um pouco as "aventuras" do Robert Langdon, personagem criado pelo Dan Brown).

"Anjo Caído", é a primeira obra que eu leio do autor (que a propósito não é brasileiro), e com certeza não será a última, ainda mais sabendo que este livro é o décimo segundo de uma série com o personagem Gabriel Allon (os fãs de séries piram rsrsrsrs). 

Quem aí já leu alguma obra do Daniel Silva? Beijoss e até a próxima o/

Por Babih Hilla.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Parceria: Autora Nikah G.

Bom dia leitores! Trago-lhes uma ótima notícia nessa quarta-feira linda: parceria com a autora nacional Nikah G.

Nikah G. (Monique Salim Silva) é sonhadora incorrigível, formada em Engenharia Agronômica e escritora nas horas vagas. Apaixonada por romance e fantasia, encontrou nos livros e na escrita uma forma, não somente de abstração, mas de levar um pouco de magia e encanto aos seus leitores, permitindo que sonhem em conjunto. Adotou o pseudônimo de Nikah, um apelido de infância ao adentrar no mundo das redes sociais e fanfics, onde expôs seus devaneios em forma de obras fantásticas, fez amizades e viu potencial para publicação.

A autora já tem duas obras lançadas que podem ser adquiridas tanto no Clube dos Autores quanto na Amazon (clique no título do livro). Confiram:


A Origem da Magia (A Era dos Dragões  - Volume I)

 

Corri...

Veloz como o vento, atravessava o campo de tulipas, saltando o imenso muro de pedra do Reino Rubro. Corria pela floresta, sentindo o cheiro do orvalho, a maciez da argila aos meus pés, ouvindo barulho das folhas ao vento. É como se eu recebesse o sopro da vida, eletricidade atravessando minhas veias e gerando estática em minha mente. Sou atraída pelo desconhecido, necessitando da liberdade que a natureza pode me proporcionar.

Dragões? Sim, eles existem. Como nos contos de fadas são escamosos e podem voar. Grandalhões cuspidores de fogo com um gênio de matar, mas diferente do que imagina, nem sempre assumem o papel de vilão. Quando desejam podem se tornar sedutores e hipnóticos, amantes e amigos. Meu nome é Aimil Lace e faço parte da terceira escala do clã Vermelho. Essa é a história de como um segredo entre clãs foi capaz de virar meu mundo e toda uma era de dragões de cabeça para baixo. Entre nesse mundo mágico.

Voe...

Sonhe...

Deixe-se encantar... 

E sinta a magia dos dragões!


O Dragão Azul (A Era dos Dragões - Volume II)



Novamente estava na rua sem saída, observando as tendas coloridas e lojas lotadas pelos mais diversos seres e clãs. Estavam em busca de tecidos, bijuterias exóticas, joias mais baratas, roupas e todas as parafernálias mágicas que se possa imaginar. A Feira de Gnomos é o meu lugar favorito no lado Oeste de nossa adorada e entediante Cidade de Ouro, lar da família real, sede de todo poder e conhecimento do clã de dragões vermelhos.

Deveria me orgulhar por ser uma adolescente de dezesseis anos, no segundo colegial do exclusivo colégio Lestyn, poucos jovens da terceira escala têm essa sorte, é o que minha família diz o tempo todo, contudo a palavra sorte para mim é algo tão complexo quanto um cubo mágico ou leis físicas dragonianas.

Realmente me sinto sortuda. Sorte por ter se passado dez meses desde que descobri ser uma adolescente um pouco mais problemática do que o de costume, com poderes novos e uma áurea mil vezes mais legal e poderosa do que a de qualquer mulher de meu clã.

Eu me chamo Aimil Lace, e minha missão é procurar informações sobre a história e o paradeiro de meu verdadeiro pai, Sheridan, o grande dragão azul.

Quem ai ama uma história de fantasia com seres mágicos? Confesso que fazia muito tempo que não lia algo envolvendo dragões e estou encantada em poder apreciar a série "A Era dos Dragões" que, até o momento, conta com dois volumes, sendo que o terceiro está a caminho! Fiquem ligados que em breve teremos resenha desse mundo mágico maravilhoso!


Por Babih Hilla.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

#1 Tesouros do Condado: Fabio Coala

Longos dias e belas noites!

Sou daqueles que já usou boa parte do tempo caçando tirinhas. Quando achava alguma acima da média não parava até ler todas as postagens. Sem querer conheci um círculo de desenhistas maravilhosos que acompanho até hoje. Andre Dahmer, Carlos Ruas e Will Leite são alguns que conheci durante a faculdade. Abandonei outros pelo caminho, mas um que sempre esteve no meu coração foi o Coala.

Não procuro tirinhas pela arte gráfica, acho que elas devem ter conteúdo. Existem para extravasar as idéias dos criadores, seus problemas, questionamentos existenciais, enfim, tudo que o quiser tratar. Já vi os três supracitados em vestibulares, Enem e concursos e isso só prova a capacidade das tirinhas de lidarem com questões reais e atuais com seriedade.

No mentirinhas.com.br do Coala temos contato com vários personagens. Caco – Charles Albert Constantine de Oliveira – macaco inteligente que só observa e faz questionamentos sagazes sobre os seres humanos. Auréolos, anjos que tentam ajudar a humanidade, mas sem sucesso. Dentre vários personagens antropomórficos tem um em especial que por definição é o próprio nome: o Monstro.

Nessa época estava terminando Psicologia e muitos questionamentos pipocavam na cabeça, mas mesmo com meus compromissos mantive o hábito de acompanhar as tirinhas semanalmente. O Monstro dava o ar da graça nas sextas-feiras trazendo seus colegas ninjas cortadores de cebola, pois cada tirinha batia fundo e olhos marejados eram o mínimo a cada nova publicação (clique na imagem). 

Em 2014 foi lançado o livro O Monstro: Lembranças, obra que correlaciona diferentes histórias com temas como abandono, perda, luto, abuso físico e psicológico, amizade, companheirismo, amor a si mesmo e ao outro, desapego... Tenho mania de analisar demais, mas mesmo me perdendo nisso cada leitura é uma descoberta.

“Sim, sou um monstro. Nasci roxo, com rabo, asas, um narigão rosa e olhos coloridos. Mas e você? Qual a sua desculpa?” – O Monstro, Lembranças.

A construção do enredo é feita entrelaçando histórias secundárias com a linha principal e na maioria com participação do Monstro. Interessante frisar que em cada narrativa ele é retratado com um estilo diferente de desenho e cores, mas sempre com sua habilidade de ajudar.

Seja em Filhos de Quiron (2015) onde uma criança passa por uma jornada de descoberta e superação de limites ou A casa no fim da rua (2017) em que uma relação online se torna física, nota-se a construção de cada personagem feita com muito carinho. Sempre temos a presença do Monstro, claro, em seu papel de... Monstro.

Além das publicações físicas via Catarses ou não (falei de “Horácio – Mãe” pela Grafic MSP? Tem também), no site temos personagens maravilhosos como o General Botinhas de Algodão, um gato megalomaníaco que esbanja fofura e sociopatia ou a Segunda que parece ter um prazer doentio em complicar cada início de semana.

Em suma: o Coala é simplesmente um tesouro que pode ser encontrado em solo nacional e para ter acesso as suas magníficas obras o leitor não precisa partir em uma caçada rumo à Mordor, basta acessar a lojinha do autor, e lá vocês encontrarão publicações, pelúcias de alguns personagens e o Clubinho do Coala, assinatura que pode ser feita no catarse visando dar continuidade para as publicações diárias.

Curtiram? Vocês já conheciam o Coala? Comentem aí! Espero que tenham gostado da primeira edição do quadro “Tesouros do Condado” e fiquem ligados que no próximo mês outro “precioso” (óóóó) será apresentado para vocês. Até!

Por Thiago Natus.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Parceria: Autora Eliane Quintella

Boa noite leitores! Tudo bem com vocês? As novidades aqui no Condado não param de surgir! Hoje venho compartilhar com vocês mais uma linda parceria firmada com uma autora nacional: Eliane Quintella!


Eliane Quintella acredita no poder das boas histórias, seja um suspense ou um romance açucarado. É escritora apaixonada, leitora convicta e sabe que a arte é essencial ao ser humano e meio extraordinário de suportar a realidade. Mãe ursa da Ale e Zizi. Encontrou apoio incondicional para as suas loucuras no seu parceiro e amor de sua vida, Luiz. Come doces (no plural) diariamente, vive em São Paulo feliz da vida e apaixonada por sua família e seus cachorros, Luke, Tina e Rocky.

Entre as obras da autora, tem uma em especial que chamou a nossa atenção:

Pacto Secreto

Algo terrível aconteceu que mudou completamente a vida de Valentina e de sua família. Em uma noite, surge um homem misterioso e sedutor e faz uma oferta tentadora à Valetina: tudo o que ela mais deseja em troca de um favor, um favor desconhecido a um velho conhecido do mundo: Satan. Valentina enfrenta o grande dilema de assinar ou não um pacto com o diabo para ter aquilo que mais quer: a saúde da irmã gêmea. Decidida a ter o que quer, mas sem pagar o preço exigido, Valentina parte para uma arriscada jornada, que devasta suas entranhas, desafia suas mais profundas convicções e descobre um novo mundo e a necessidade de uma nova era.

Só com a sinopse já ficamos sem fôlego, não é mesmo? Recentemente assistimos uma live com a autora, organizada pelo IG literário @sapphiredebbie e ficamos muito interessados em saber mais acerca de "Pacto Secreto".

No momento, os capítulos estão sendo escritos e publicados no Wattpad (clique aqui) e em breve a obra estará disponível na versão física e em e-book.

Você assinaria o pacto? Fiquem ligados, pois todos os dias um novo capítulo é disponibilizado na plataforma. Curtiram? Aguardem a resenha e mais notícias!

Beijinhos e até a próxima.

Por Babih Hilla.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

"Azul da cor do mar", de Marina Carvalho

Boa tarde leitores! Hoje trago para vocês a resenha de um romance nacional muito envolvente e cômico: "Azul da cor do mar", da Marina Carvalho. Confiram:


Sinopse: ACASO, DESTINO ou LOUCURA? No caso de Rafaela, Pode ser tudo isso junto. Para alguém como ela, nada é impossível. Rafaela sonha desde a adolescência com o garoto que viu uma vez, perto do mar, carregando uma mochila xadrez... A ideia fixa não a impediu, porém, de ser uma menina alegre e muito decidida. Ela quer ser jornalista, e seu sonho está se concretizando: Rafaela Vilas Boas (um nome tão imponente para alguém tão desajeitado) conseguiu um estágio no melhor jornal de Minas Gerais. Mas, como estamos falando de Rafa, alguma coisa tinha que dar errado. O jornal é mesmo incrível, mas seu colega de trabalho, Bernardo, não é a pessoa mais simpática do Mundo. Em meio a reportagens arriscadas – e alguns tropeços -, Bernardo acaba percebendo, contra a sua vontade, que Rafaela leva jeito para a coisa... E que eles formam uma dupla de tirar o fôlego. Mas e a mochila? E o garoto, o envelope, as cartas? Um dia a estabanada Rafaela vai ter que se libertar dessa obsessão.

Rafaela é uma estudante do curso de Jornalismo, mora com os irmãos, adora usar salto e se vestir bem. Todavia, esses últimos detalhes não a tornam uma garota fútil.

Dedicada nos estudos, almeja a vaga de estágio no jornal Folha de Minas, o que ela consegue sem dificuldades, uma vez que escreve muito bem. Entretanto, é neste momento que surge um "problemão", que pode ser resumido em apenas um nome: Bernardo.

Rafaela é designada para estagiar com Bernardo, um sujeito muito mal humorado, que parece não dar a mínima para ela. Discussões a todo instante passam a ser frequentes entre os dois. Mas, a garota é determinada e não engole sapos, muito menos o mau humor e a antipatia de Bernardo.

"- Desculpe. O que disse?
- Pelo amor de Deus! - resmungou ele. - Eu disse que você pode ir adiantando algum trabalho da faculdade ou até jogar paciência, se quiser.
- Rá, rá, rá. Muito engraçado. Mas tenho certeza de que nem a Luciana nem o Maurício Gusmão (este muito menos) aprovariam qualquer uma dessas atividades sugeridas. E sabe o que mais? - Nessa hora, com a paciência praticamente esgotada, levantei o tom de voz e minha bunda da cadeira e adverti: - Acho bom você fazer um plano de estágio para mim , principalmente quando estivermos aqui na redação. Por que, se por acaso meu estágio ficar comprometido por conta da sua má vontade comigo, eu juro que vou rodar a baiana. Estamos entendidos?" - Pág. 34.

Neste estágio, Rafaela aprenderá muito e passará pelas situações mais inusitadas e, até mesmo, perigosas, tudo movido pelo desejo de obter um furo jornalístico. E, como não podia deixar de ser, ela contará com o apoio de seus irmãos bagunceiros e super protetores e também de suas melhores amigas, Sofia e Alice.

"Só que eu não tive escapatória. Todos os meus colegas usaram bastante persuasão, tipo: 'Se você não for com a gente, será obrigada a passar a próxima semana na máquina de xerox, sem computador'. Diante de um argumento tão contundente, não pude escapar. - Pág. 113.

Mas há uma coisa que Rafaela não conta para ninguém: a lembrança do garoto da mochila xadrez. Aqueles olhos... sempre procurou eles... vai ver por isso que até o momento não tinha realmente se apaixonado por alguém. Nenhum tinha aqueles olhos do garoto da mochila xadrez, personagem principal das histórias criadas por Rafaela, que variavam conforme o humor da garota. 

"Azul da cor do mar", é um livro para ler em um dia. Sabem por quê? Simplesmente porque vicia de um jeito que o leitor não vai parar de ler até saber o desfecho da história. Quem será o menino da mochila xadrez? Como a história da Rafaela vai terminar? O Bernardo continuará sendo essa "simpatia" de pessoa?

"Mas, em vez de xingar, ele disse, chegando bem perto do meu ouvido:
- O fantasma da ópera, hein? Pensei que você curtisse Avril Lavigne e Britney Spears.
- Eu, não - retruquei. - Mas aposto que você adora". - Pág. 51.

Confesso que comecei a ler o livro pela capa e pela diagramação, uma vez que estas são perfeitas! Fiquei babando, digo, admirando por um bom tempo antes de começar a leitura propriamente dita. E, obviamente, depois que iniciei a leitura, não parei e madruguei, pois, assim como a capa e a diagramação, a história é perfeita (nota 5/5).

A obra encanta, faz o leitor torcer pelos personagens e xingá-los quando fazem besteira. Ademais, um ponto que eu achei bem legal são as dicas de redação presentes no início de cada capítulo, extraídas do Manual de Redação da Folha de S. Paulo

Deste modo, além de apreciar uma ótima história, o leitor aproveita as dicas para aperfeiçoar sua redação. Recomendo! Leia e surpreenda-se! Beijos e até a próxima.

Por Babih Hilla.