O ser
humano é uma criatura incrível, mas infelizmente muito influenciável. As
pessoas passam mais da metade da vida se comparando com as outras, deixando de
lado o fato que cada sujeito é único e tem particularidades: morais,
intelectuais e estéticas.
Reportagens
demonstram que muitos jovens cometem verdadeiras loucuras para alcançar os
"padrões de beleza" desejáveis na sociedade. A mídia induz as
crianças a sonharem com esse padrão, o que por vezes pode prejudicar o trabalho
das escolas de fazer com que os pequenos desde cedo convivam com as diferenças,
respeitando e compreendendo, uma vez que cada ser humano é único e aprender a
aceitar isso é um dos primeiros passos para uma sociedade harmônica.
O defeito
que quase todo sujeito tem de se comparar com outro traz a tona uma questão
muito importante para o homem: a sua individualidade, característica inerente
de cada ser, que vem sendo lesada desde tempos remotos por extremismos
ideológicos.
“[...] o
homem poderá fazer uso consciente do seu livre arbítrio, resgatar a sua vida
[...]”, vida que está aprisionada, por vezes imperceptivelmente, em
paradigmas egocêntricos.
Antes de
continuar, quero deixar bem claro, que não estou criticando a identificação do
indivíduo com algum grupo que seja determinado por um padrão, pois essa é outra
característica essencial para a convivência do sujeito na sociedade, que é a
identificação com alguém que possua os mesmos gostos que ela.
O ponto
de impacto aqui é a comparação nociva, por exemplo: “Eu não tenho um
corpo desejável como a fulana tem” ou então, “eu queria ser como o ciclano”.
Isso é um verdadeiro veneno para o bem estar da pessoa, é um desrespeito a
própria individualidade, ao modo de ser, de cada um. Uma pessoa que não ama a
si mesma está destinada a ter uma vida frustrada.
“O
esquecimento de si mesmo equivale a uma escura masmorra psicológica, onde
involuntariamente cada um encerra seu próprio espírito” (PECOTCHE, 2009
p. 12).
Ninguém
vai lutar por você, por isso se ame do jeito que você é, seja como for, mas
isso, porém não quer dizer que deva se conformar com a situação. Dê sempre o
melhor de si, e lute por seus sonhos, acreditando em seu potencial.
Quem
acredita em si mesmo pode tudo.
Texto
baseado em trechos do livro: PECOTCHE, Carlos Bernardo
González. Curso de iniciação logosófica: Estudos práticos dos conhecimentos que
o integram. São Paulo: Logosófica, 2009.
Fonte de
imagem: https://medium.com
Perfeito! As pessoas se preocupam muito com a opinião e com o que os outros pensam e acabam não sendo felizes, sempre tentam agradar ou tomar decisões para ter aprovação alheia tentando criar uma imagem perfeita, mas ninguém é perfeito e não precisa fazer o que não lhe faz bem, pois isso causa um desgaste emocional.
ResponderExcluirBoas observações! Muito desgaste emocional. Ainda mais quando a pessoa se compara e tenta alcançar tal padrão e não consegue.
ResponderExcluirVerdade! Precisamos pensar mais no que gostamos sem se preocupar com a opinião dos outros. Até porque, muitas vezes a opinião não é verdadeira
ExcluirGostei da reflexão! As redes sociais infelizmente potencializam demais essas comparações! Mas ainda bem que também podemos tirar bons frutos do seu uso, como discutir livros e ideias... bem mais interessante do que ver o exibicionismo que as pessoas mostram por aí de si mesma. Amor próprio é bom, mas quando você se ama para si e não para os outros...
ResponderExcluirInfelizmente, é verdade! Potencializam sim e as vezes é uma realidade falsa e a quem acompanha nem sabe. É preciso mais amor próprio.
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